quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Que filme! Que história! Que personagens! Que diálogos! Que actriz! Que realizador!


Só falta dizer que falo de "Abraços desfeitos", o mais recente filme desse génio chamado PEDRO ALMODÔVAR! O maior cineasta dos nossos dias, a par de Clint Eastwood, mas ainda melhor!

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DERROTA E VITÓRIA MARCAM INÍCIO DE 2010


Este AFC-Terroso, já um clássico do IF de Escolinhas, teve grande nível, duas óptimas equipas de parabéns por todos os motivos, e uma péssima arbitragem...


Início do ano de 2010 muito atribulado e com sabores diferentes para os jovens da escolinha do AFC: dois jogos adiados; uma derrota injusta frente a Terroso (1-2) e vitória clara sobre Amorim (4-1).

No excelente jogo frente a Terroso (na Aguçadoura), no dia 10 de Janeiro, fizemos uma das melhores exibições da época, mas isso foi insuficiente, porque falhamos muitos golos e tivemos ainda que lutar contra uma decisão inacreditável do árbitro (é pena que pela primeira vez em muito tempo desta blog tenhamos que falar do árbitro, mas foram de mais as decisões erradas, prejudicando as duas equipas), que no último minuto marcou uma falta perigosisima para a nossa baliza por causa de uma...carga de ombro perfeitamente normal.

No dia 17 fomos ganhar com clareza a Amorim, numa partida que demonstrou que os jovens do AFC não se deixaram afectar pela injusta derrota do fim de semana passado.

Entretanto nota triste para mais dois adiamentos de encontros do AFC devido ao mau tempo que se tem feito sentir: no dia 2 de Janeiro em Laúndos e no dia 16 na Aguçadoura (frente a Regufe, para a Taça, num encontro que já havia sido adiado uma vez), numa situação que ainda mais triste foi dado o comportamento de um dirigente do Regufe que não tem condições para acompanhar crianças. Ás vezes é preciso mesmo muita paciência...

Assim vai decorrendo um campeonato atípico que exige de todos os envolvidos uma enorme paciência e muito amor à arte...

Abraço, João

domingo, 10 de janeiro de 2010

Dias estranhos



E de repente, a música dos Doors. Sempre.


Strange days have found us
Strange days have tracked us down
They're going to destroy
Our casual joys
We shall go on playing
Or find a new town

Yeah!

Strange eyes fill strange rooms
Voices will signal their tired end
The hostess is grinning
Her guests sleep from sinning
Hear me talk of sin
And you know this is it

Yeah!

Strange days have found us
And through their strange hours
We linger alone
Bodies confused
Memories misused
As we run from the day
To a strange night of stone

(THE DOORS)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Uma estante valiosa


Aqui fica uma dica para quem gosta de ler: A ESTANTE ACIDENTAL do meu amigo RICARDO GONÇALVES, onde se podem encontrar despretensiosas mas excelentes críticas e sugestões de leitura.

E posso dizer que temos muitos gostos em comum, o que é uma óptima coisa para se ter!

A não perder!

2010 e o futuro


Depois do descanso merecido do final de 2009, cá volta a CARROÇA à acção.

Terminou mais uma década - a primeira do século XXI. Cada um fará com certeza o seu ponto de situação do que foram estes primeiros dez anos do século e do milénio.

Mas mais do que olhar para trás é preciso olhar para a frente e nesse particular li hoje um texto fantástico que não conhecia e que tem o toque das coisas simples e verdadeiras. Encontrei-o no blog da minha amiga Marta Vaz, "Há Vida em Marta", um local onde me habituei a encontrar autênticas pérolas. Esta é mais uma. Aquio fica o texto com uma vénia ao seu autor, Victor Hugo, e já agora à Marta!

No início da nova década faço minhas as palavras de Victor Hugo.

"Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono dequem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar."


Vitor Hugo